Parintins sem defensoria

04/08/2011 10:22

       

Parintins está sem defensor público. A falta de profissionais para área deixa inerte outros segmentos, como o Conselho Tutelar, que não tem como resolver os acordos entre casais nem encaminhar à defensoria, por não ter quem realiza as audiências entre as partes envolvidas. 

 

Todos os meses mais de 40 casos são registrados e acumulados no Conselho Tutelar, pois além de Parintins são atendidas as demandas dos municípios de Barrreirinha, Nhamundá, Boa Vista do Ramos e até Terra Santa, no estado do Pará.

O conselheiro Francisco Silva afirma que os casos mais frequentes são de pensão alimentícia. “Esse problema já ocorre há algum tempo e atrapalha o Conselho Tutelar. As pessoas não sabem que a pensão de alimento é o defensor que faz o acordo com as partes interessadas. Como não temos defensor, as ações estão acumuladas aqui”, disse.

Como medida para tentar resolver o problema, mesmo sem defensor público, os conselheiros se reuniram e estão servindo de conciliadores, o que em quase todos os casos não dá certo. Durante a inauguração do Centro Educacional de Tempo Integral – Ceti, os conselheiros tutelares fizeram o pedido pessoalmente ao governador do estado do Amazonas, Omar Aziz, e aguardam a resposta, uma vez que o concurso para defensor já foi realizado. “Nós necessitamos dos defensores para que possamos dar prosseguimento a esses processos”, concluiu.