Lixeira, presídio e Vila Amazônia

30/08/2011 15:32

    Parintins, município que mais se destaca no Estado pela educação, cultura e prêmios, está longe de se tornar referência no tratamento de resíduos sólidos e direitos humanos no sistema carcerário. A prova está no funcionamento parcial do aeroporto Júlio Belém pela concentração de urubus, podendo causar prejuízos aos pousos e decolagens de aeronaves, e a interdição da Unidade Prisional, determinada pelo Conselho Nacional de Justiça. Os dois problemas são comparados a uma bomba a ponto de explodir.

     O fato é que a lixeira, hoje denominada de aterro sanitário, e a unidade prisional têm uma coisa em comum, o espaço para serem construídas. As soluções precisam ser pensadas de modo integrado, envolvendo o governo federal, estadual, municipal e a sociedade local.

     A área urbana de Parintins não comporta mais uma lixeira a céu aberto, contaminando o solo e o lençol freático, e a unidade prisional não pode mais continuar inchando os cubículos que demonstram a realidade carcerária do país. Todos os caminhos apontam para Vila Amazônia, uma vez que na área urbana não existem áreas disponíveis.

      O certo é que Parintins Pra Viver e Amar precisa dar mais atenção ao meio ambiente e ao sistema carcerário, dando uma resposta para quem escolheu esta cidade para viver e morar.