A história em fragmentos
A história em fragmentos de sítios arquelógicos
Ao longo de quatro anos o Instituto Memorial de Parintins- IMPIN vem criando mecanismos que envolvem a história e a memória do município. Um dos destaques é para o trabalho inicial de peças em cerâmicas que apontam a existência de sítios arqueológicos nas comunidades rurais do Boto, Maranhão e Terra Preta do Limão, entre outras localidades rurais.
Os artefatos, utensílios domésticos e adereços fragmentados, são levados ao Instituto pelos moradores das comunidades que encontram as peças na época de seca. A presidente do IMPIN, Irian Butel, explica que atualmente existem três conjuntos de peças que fazem parte do acervo em processo de catalogação. “A maior dificuldade é datar e até definir a que etnia pertenceu, as características, não temos equipamentos especializados”, ressalta.
Uma das peças encontrada na região do Boto tem semelhança com uma peça que faz parte do documentário “Viagem das idéias” do Museu Amazônico. Outra tem a aparência de um quatipuru que no universo indígena é considerado um animal sagrado de reencarnação e pode representar um símbolo sagrado ou até mesmo um adereço ritualístico.
Ela finaliza dizendo que cada temática desenvolvida é voltada para atender os interesses da comunidade obedecendo a um calendário de atividades.